EUA suspeitam do uso de armas químicas pelo governo sírio

A Casa Branca admitiu, no dia 25, a suspeita de que governo sírio utilizou armas químicas contra as milícias de oposição. Após analisar amostras de solo e o sangue de feridos, no mês passado, agências de inteligência afirmaram que houve uso em pequena escala da substância tóxica sarin. Recentemente, Reino Unido, Israel, França e Catar também atestaram o uso da substância na guerra civil. Londres e Washington pedem que as Nações Unidas façam uma investigação à procura de provas conclusivas. No dia 26, o secretário-geral Ban Ki-moon reiterou ao presidente sírio Bashar al-Assad pedido antigo para uma investigação abrangente. Damasco, no entanto, quer que a análise seja restrita a uma única localidade. Em 2012, Obama declarou que o uso de armas químicas justificaria uma intervenção militar dos EUA. Para o senador John McCain (R-AZ), que sempre defendeu uma política mais assertiva no conflito, há evidências suficientes para que Obama tome a medida prometida. Segundo funcionários da administração, o Pentágono já teria elaborado uma série de opções. Entre elas estão incursões para isolar estoques de armas químicas, ataques a aeronaves sírias a partir de navios no Meditarrâneo e fornecimento de armas aos rebeldes. Outra possibilidade seria o bloqueio aéreo sobre o país. Analistas acreditam que um movimento militar dos EUA sem autorização da ONU teria reações negativas de Rússia, Irã e China. No entanto, as chances de que o Conselho de Segurança aprove uma intervenção são pequenas. Nos últimos dois anos, Rússia e China bloquearam inclusive propostas menos drásticas.

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