Atentado de Boston suscita debate sobre reforma da imigração

O atentado na maratona de Boston, no dia 15, tem gerado novos debates no Congresso sobre a reforma das leis de imigração. Após o episódio, senadores republicanos defenderam o adiamento das discussões sobre projeto de lei apresentado em março por um grupo bipartidário de senadores. A proposta estabelece procedimentos para imigrantes ilegais obterem a cidadania. Os congressistas querem aguardar a conclusão das investigações sobre o envolvimento de dois imigrantes no ataque. Os irmãos Dzhokhar e Tamerlan Tsarnaev, que têm origem chechena e emigraram para os EUA legalmente em 2002, são acusados de promover o atentado. Tamerlan Tsarnaev, morto em uma operação policial no dia 19, possuía visto de residência. O irmão, que se encontra em um hospital sob custódia da polícia, naturalizou-se em 2012. No dia 19, durante uma reunião do Comitê Judiciário do Senado, Charles Grassley (R-IA) declarou que o caso deveria ser levado em conta durante as negociações sobre a proposta. Já o presidente do Comitê, Patrick Leahy (D-VT), pediu aos críticos da legislação que tivessem mais cautela ao ligar o envolvimento dos irmãos no atentado ao plano de reforma da imigração. Segundo Leahy, o projeto aumenta a segurança nacional, reforçando o monitoramento das fronteiras e a fiscalização de pessoas que poderiam realizar novos atentados. O líder da maioria na Câmara, John Boehner (R-OH), também concorda com essa visão. Para Chuck Schumer (D-NY), alguns senadores estão explorando a tragédia em Boston para frear o processo.

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