EUA devem aumentar ajuda não letal a rebeldes sírios

O governo dos EUA poderá ampliar a ajuda não letal ao braço militar da oposição síria, o Exército Síria Livre. Embora o presidente Barack Obama ainda não tenha assinado um pacote de medidas, a Casa Branca já avalia opções militares. O plano inclui bombardeio de bases aéreas do governo sírio, mas não o envio de armamentos aos rebeldes. A informação foi dada na viagem do secretário de Estado John Kerry a Londres para uma reunião dos ministros das Relações Exteriores dos países do G-8. Mesmo defendendo uma transição política voluntária, Kerry acredita que elevar o apoio à oposição seja uma forma de pressionar o presidente Bashar al-Assad. O fornecimento de armas ao governo sírio por parte de Rússia e Irã foi um fator decisivo para a iniciativa. A crescente popularidade da Frente Al Nusra, grupo jihadista ligado à al-Qaeda, também teria contribuído para a revisão de estratégia. A preocupação é que extremistas islâmicos assumam o controle caso Assad seja deposto. Para o analista Joseph Holliday, do Institute for the Study of War, a decisão será insuficiente para alterar o desequilíbrio de forças no conflito. O desafio agora é oferecer ajuda e ganhar influência entre os membros moderados da oposição que possam integrar a era pós-Assad. Em 20 de abril, Kerry e outros chanceleres do G-8 se reúnem com membros da oposição síria, em Istambul. De acordo com a USAID, os EUA são o maior doador individual de ajuda humanitária ao povo sírio, já tendo contribuído com pelo menos US$ 385 milhões em alimentos, abrigos e remédios entregues. Segundo a ONU, mais de 70 mil pessoas já morreram nessa guerra, que entra em seu terceiro ano.

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