Novas sanções ao Irã contrastam com esforço diplomático

Congressistas apresentaram, no dia 27, projeto de lei para endurecer o regime de sanções contra o Irã. Introduzido pelos representantes Ed Royce (R-CA) e Eliot Engel (D-NY), o Nuclear Iran Prevention Act amplia o alcance das sanções vigentes e estabelece novas medidas. A ideia central do pacote é excluir do sistema financeiro dos EUA empresas e indivíduos que, independentemente de sua nacionalidade, violem direitos humanos no Irã. A proposta também penaliza estrangeiros que tenham relações comerciais expressivas com o Irã, embora o texto seja vago quanto ao que seria considerado um volume passível de punição. As sanções em questão poderiam ser suspensas após 180 dias, caso comprovada a redução continuada do comércio no período. O objetivo é estrangular toda a economia iraniana, a exemplo do que já ocorre com o setor energético. A queda da arrecadação com petróleo, principal fonte de receita do Irã, levou o país à recessão. As ações propostas poderiam ter efeito mais intenso, equivalente a um embargo econômico. Outra exigência é que o Departamento de Estado classifique a Guarda Revolucionária do Irã como entidade terrorista, o que permitiria sanções adicionais. O plano também estabelece que os EUA apoiem Israel em caso de ataque iraniano. Especialistas temem que a proposta de lei prejudique os esforços diplomáticos do P5+1, formado por EUA, Rússia, Reino Unido, França, China e Alemanha. Em reunião com o Irã no mesmo dia 27, o grupo indicou que poderia relaxar as sanções internacionais se o Irã tomar medidas concretas para interromper seu programa nuclear.

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