Congressistas consideram críticas brasileiras à Farm Bill

Congressistas envolvidos na elaboração da Farm Bill, lei de coordenação das políticas agrícolas dos EUA, afirmaram que estão levando em consideração as críticas do Brasil com relação a proteções e incentivos aos produtores locais. A proposta original do Comitê Nacional de Algodão (NCC, na sigla em inglês) era substituir os subsídios diretos por uma rede de proteção à receita, conhecida como Stacked Income Protection Plan (STAX). Em fevereiro de 2012, o embaixador brasileiro junto à OMC, Roberto Azevêdo, escreveu aos líderes dos Comitês de Agricultura da Câmara e do Senado demonstrando a insatisfação do governo brasileiro com as propostas. Na avaliação do Brasil, o STAX aumentaria as distorções comerciais. Em 17 de abril, Debbie Stabenow (D-MI), presidente do Comitê de Agricultura do Senado, declarou que vai considerar as críticas brasileiras, de maneira a elaborar uma política agrícola que siga as regras da OMC. Pat Roberts (R-KS), líder republicano no Comitê, também disse estar disposto a ouvir as queixas brasileiras, mas ressaltou que isso não significa uma mudança radical do STAX, que deve ser justo com os produtores dos EUA. Um dia antes, a secretária de Estado, Hillary Clinton, elogiou a posição econômica do Brasil e expressou um desejo por maior aproximação entre os dois países. Em discurso na Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em Brasília, Hillary defendeu um aprofundamento das relações entre os dois governos, e os respectivos setores privados e sociedades civis, de forma a contribuir para o crescimento econômico e os valores democráticos no mundo.

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