Energia e Meio Ambiente

Diretora de agência ambiental acelera saída do governo

A diretora da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) renunciou ao cargo, no dia 27 de dezembro. A saída de Lisa Jackson era prevista para o fim de 2013, mas um fato controverso teria precipitado o desligamento para os próximos dias. Segundo rumores na imprensa, Jackson saiu mais cedo em protesto à suposta intenção do governo em aprovar a construção do oleoduto Keystone XL. O projeto visa transportar petróleo canadense até as refinarias no Golfo do México. A autorização para a obra depende do Departamento de Estado por se tratar de uma construção transfronteiriça. Jackson desaprova o plano devido aos riscos ambientais, principalmente para o aquífero Ogallala. A EPA não tem competência para decidir sobre o caso, mas atua como uma espécie de consultoria. A diretora foi a principal conselheira do presidente Barack Obama para temas ambientais no primeiro mandato e sofreu críticas duras dos republicanos por ser a favor do combate à mudança climática. Líderes republicanos pediram frequentemente por sua demissão ou redução de seu poder de atuação. Apesar da oposição, Jackson implementou regulações importantes. A principal delas, o aumento da eficiência energética de veículos, é considerada a maior realização do governo Obama em termos de política ambiental. O presidente ainda não indicou o sucessor, mas o candidato mais provável é o atual vice-diretor da agência, Robert Perciasepe. Outra possibilidade é Gina McCarthy, que também trabalha na EPA. Por ter sido assessora para assuntos ambientais do ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, McCarthy seria bem recebida pelos republicanos.

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