Obama faz pressão para evitar abismo fiscal até fim do ano

O presidente Barack Obama pressiona o partido republicano pela aprovação de seu plano fiscal antes do fim do ano. Todavia, pouco progresso foi atingido até o momento. Líderes republicanos desdenharam a oferta inicial do presidente para conter os efeitos do fim das isenções de impostos da era Bush e da entrada em vigor dos cortes orçamentários do Budget Control Act de 2011. A Casa Branca quer gerar novas receitas com impostos de US$ 1,6 trilhão e cortar cerca de US$ 400 bilhões em programas sociais, como o Medicare, ao longo da próxima década. Além disso, o plano inclui um estímulo de US$ 50 bilhões em obras públicas de infraestrutura e o estabelecimento de privilégio executivo que permita o aumento do limite da dívida pública sem aprovação do Congresso. Especialistas indicam que a proposta faz poucas concessões aos republicanos, o que seria um reflexo dos resultados favoráveis aos democratas nas eleições. Por enquanto, o Senado já aprovou a extensão de isenções de impostos da era Bush para famílias com renda anual inferior a US$ 250 mil. Mas o projeto ainda não foi apreciado na Câmara, que é controlada pelos republicanos. A líder da minoria na Casa, Nancy Pelosi (D-CA), afirmou que abrirá uma petição para que a proposta seja votada, mas analistas dizem que o projeto dificilmente passará. A maioria dos republicanos quer que as isenções de impostos sejam mantidas para todos os níveis de renda, com medo de que um crescimento das alíquotas esfrie a economia. O porta-voz da Câmara, John Boehner, propôs um aumento de receita de US$ 800 bilhões a partir de correções em brechas tributárias e imposição de limites em deduções fiscais.

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