Goldman Sachs pressiona por isenções na regra Volcker

O Goldman Sachs está aumentando a pressão para que reguladores isentem da regra Volcker os fundos de hedge e de crédito. Desde a aprovação do Ato Dodd-Frank, em 2010, o Goldman Sachs já gastou mais de US$ 8,3 milhões em lobby relacionado à lei. A regra Volcker faz parte do Ato, também conhecido como a lei de reforma do sistema financeiro, e seu objetivo é limitar investimentos de alto risco com capital próprio para proteger o sistema financeiro. De acordo com a regra, bancos não podem manter participação maior que 3% em investimentos de alto risco, como fundos de hedge e de crédito. Reguladores ainda trabalham na modificação da provisão referente ao tema e só devem apresentar a versão final no fim do ano. Empresas afetadas pelo Dodd-Frank têm buscado meios de contornar algumas provisões para manter parte de seus lucros. No caso da determinação da regra Volker sobre fundos de alto risco, os bancos alegam que esses investimentos são importantes porque aumentam a disponibilidade de crédito e seriam menos arriscados que outros investimentos limitados pela norma. Caso não tenham êxito no lobby, companhias do setor esperam contornar a legislação oferecendo fundos de crédito que não sejam enquadrados na definição da Dodd-Frank, como pequenos empréstimos. Os bancos têm até julho de 2014 para se adaptar às reformas. Somente no primeiro semestre desse ano, o Goldman Sachs já retirou mais de US$ 500 milhões de seus fundos de hedge.

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