Democratas relutantes sobre relação comercial com a Rússia

O presidente do Comitê de Regras da Câmara, David Dreier (R-CA), criticou democratas por não apoiarem um repúdio à emenda Jackson-Vanik, que cancelaria as sanções comerciais contra a Rússia. Essa legislação proíbe a atribuição do status de nação mais favorecida (NMF) a países que pratiquem restrições a emigrações. Como a Rússia tornou-se membro da Organização Mundial do Comércio, no dia 22, os EUA precisam garantir-lhe o status de NMF para estar em conformidade com as normas da instituição. Republicanos desejavam aprovar a retirada da Rússia da emenda antes do recesso legislativo que teve início no final de julho. Segundo Dreier, a resistência dos democratas se deve à oposição das uniões trabalhistas. Em julho, os sindicatos fizeram pressão contra a normalização das relações comerciais com a Rússia, alegando que suas políticas de subsídio, conteúdo local e transferência de tecnologia seriam prejudiciais à economia dos EUA. O republicano declarou que a votação do repúdio à emenda é prioridade, embora acredite ser pouco provável que ela ocorra antes das eleições. Para ele, seria possível realizá-la durante o “lame-duck”, período pós-eleitoral que antecede a posse do novo Congresso, desde que com apoio democrata. Os democratas criticaram as declarações de Dreier, afirmando que a votação não era iminente antes do recesso. Disseram também que não há acordo sobre qual versão do Ato Magnitsky, que inclui disposições sobre direitos humanos, irá acompanhar o projeto de lei.

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