Crise europeia domina pauta de reunião do G8

A partir de sexta-feira, dia 18, os líderes do G8 se reunirão em Camp David, Maryland, para discutir a crise financeira na Europa. Para o presidente Barack Obama e o Assessor de Segurança Nacional, Thomas Donilon, a reunião é uma oportunidade única para demonstrar liderança na condução da crise, que ameaça a economia global. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, descreveu a crise da zona do euro como um obstáculo ao crescimento econômico dos EUA e defendeu a necessidade de auxiliar na recuperação europeia. É esperado que Obama tente convencer a chanceler alemã Angela Merkel a apoiar um pacote de crescimento na região. A ideia agradaria o presidente francês recém-eleito, François Hollande, que participa do encontro pela primeira vez. Hollande baseou sua vitória eleitoral em uma plataforma pró-crescimento e na flexibilização do pacto fiscal europeu. Também está previsto um acordo entre os setores público e privado para um pacote de US$ 6 bilhões para o prolongamento da Revolução Verde na África. A iniciativa visa combater a fome e a pobreza de 50 milhões de pessoas dentro de uma década, ao investir na modernização de métodos e tecnologias para a agricultura. Devido à situação fiscal nos EUA, a administração Obama tem procurado estimular o setor privado a investir nessa área. Com exceção do presidente russo Vladimir Putin, que enviará o primeiro-ministro Dmitry Medvedev, todos os demais líderes do G8, o presidente do Conselho Europeu e o presidente da Comissão Europeia participarão das reuniões. Outros assuntos em pauta serão a transição política no norte da África e no Oriente Médio, e a não proliferação nuclear.

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