Energia e Meio Ambiente

Eleições reativam debate sobre ajuda ao setor petrolífero

Em discurso no estado de New Hamphire, no dia 1, o presidente Barack Obama pediu ao Congresso que elimine os subsídios à indústria petrolífera. Hoje, o governo concede ao setor US$ 4 bilhões anuais em benefícios fiscais. Obama acha injusto beneficiar um segmento lucrativo, sobretudo com a recente alta no preço da gasolina. Para conter os preços e diminuir a dependência de petróleo estrangeiro, o presidente propõe estimular o uso de biocombustíveis e gás para transporte rodoviário, e manter investimentos em novas tecnologias. O pré-candidato republicano Mitt Romney afirmou, em evento em Dakota do Norte, que as dificuldades enfrentadas pelos EUA no setor de energia se devem à plataforma energética de Obama, que teria diminuído a produção doméstica de petróleo. Romney sugeriu que a Casa Branca reduza impostos onerosos sobre o setor, aprove a construção do oleoduto Keystone XL e conceda novas licenças para extração. Energia tem sido um tema polêmico na campanha eleitoral e o programa energético da administração vem sendo criticado pelo partido republicano. Os pré-candidatos apresentam o presidente como antinacionalista por sua resistência em permitir explorações de petróleo e gás em determinadas áreas do país. Já Obama acusa os republicanos de populismo. Newt Gingrich, por exemplo, promete baixar o preço da gasolina para US$2,50, embora sem apresentar um plano concreto. A última vez em que o preço da gasolina esteve próximo desse valor foi há dois anos, quando o barril de petróleo custava cerca de US$ 74. Atualmente, o preço do barril ultrapassa US$ 105.

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