Senado aprova lei sobre violência contra mulheres

O Senado aprovou, por 68 votos contra 31, a reautorização do Violence Against Women Act, no último dia 26. O Ato foi assinado em 1994 com o objetivo de financiar programas contra crimes de violência doméstica e prover assistência às vítimas. Desde então, haviam sido aprovadas duas reautorizações para gastos, em 2000 e 2009. A nova reautorização tem validade de cinco anos e valor estimado em US$ 659,3 milhões, acima dos US$ 136,5 milhões da anterior. Além disso, aumenta a cobertura dos programas, incluindo casais do mesmo sexo, imigrantes ilegais e indígenas. A medida também reforça o dispositivo que protege imigrantes ilegais de serem deportados caso auxiliem em processos contra crimes de violência doméstica e permite que tribos indígenas processem qualquer um que abuse de suas mulheres. O líder da maioria, Harry Reid (D-NV), elogiou os esforços de seus colegas e pediu que a Câmara aprove rapidamente a legislação. No entanto, os representantes estão trabalhando em uma versão diferente para o Ato. Os republicanos são contrários às provisões sobre imigrantes, homossexuais e indígenas, e acusam os democratas de transformar a questão em confronto político para prejudicar o partido nas eleições de novembro. A versão da Câmara é similar a uma proposta rejeitada pelos senadores, por 36 votos contra 63, e que não expande a proteção dos serviços contra violência doméstica. Para os republicanos, não há necessidade de especificações, pois a atual legislação serve para todos. Segundo o senador John McCain (R-AZ), os democratas estão focando na questão para não discutir temas como a economia e o preço da gasolina.

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