J.P. Morgan faz acordo por fraude contábil

O J.P. Morgan concordou em pagar US$ 20 milhões por ter cooperado com o Lehman Brothers na adulteração de registros de propriedade de aplicações de clientes. O acordo foi firmado em processo movido pela Commodity Futures Trading Comission (CFTC). O J.P. Morgan atuava como custodiante do extinto banco de investimentos Lehman Brothers. A CTFC acusa o J.P. Morgan de ter registrado as contas dos clientes do Lehman como se pertencessem ao banco, e não aos clientes individualmente. Com esta manobra, ampliava-se o limite de empréstimos do Lehman em transações diárias, calculado com base na quantia de dinheiro e ações depositada em nome do banco. O Lehman teria iniciado a prática em 2006, com posterior consentimento do J.P. Morgan. As acusações sobre a fraude surgiram no auge da crise em 2008, mas na época os envolvidos se recusaram a divulgar informações. O atual acordo não inclui nenhuma confissão ou contestação de má conduta por parte do J.P. Morgan, fato ressaltado em comunicado emitido pela empresa. O valor pago no acordo é pequeno se comparado ao capital do banco. Em 2011, seu lucro foi de US$ 19 bilhões, tendo pago um bônus de US$ 23 milhões a Jamie Dimon, CEO e presidente. Ao mesmo tempo, o governo federal trabalha nas regulamentações específicas da lei Dodd-Frank de reforma do sistema financeiro. Em 2 de abril, foram apresentados os pré-requisitos que serão utilizados como base para determinar se uma empresa é grande demais e apresenta risco ao sistema financeiro.

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