Energia e Meio Ambiente

EPA propõe controlar emissões de termoelétricas

A Agência de Proteção Ambiental (EPA) anunciou, no dia 15, plano para reduzir emissões de mercúrio e outras toxinas geradas por termoelétricas. A administradora da EPA, Lisa Jackson, disse que a medida vem com um atraso de 20 anos, pois estava prevista pela emenda de 1990 do Ato de Energia Limpa. O plano divulgado obriga as usinas a usar purificadores a partir de 2015 para reduzir em 91% as emissões de mercúrio. Segundo estudos do Congresso, as termoelétricas respondem por 70% das emissões de dióxido de enxofre e 50% de mercúrio. Jackson disse que a decisão vai custar às empresas US$ 10 bilhões em quatro anos, mas também economizar aos cofres públicos US$ 100 bilhões por ano com saúde e meio ambiente. O projeto substitui regra anterior de George W. Bush, rejeitada por uma corte federal em 2008 por não incluir outros metais além de mercúrio. Para o senador Jim Inhofe (R-OK), o procedimento reduz em 20% a capacidade produtiva das usinas, prejudicando a economia e aumentando o desemprego. Para Scott Segal, diretor do Conselho Coordenador de Confiabilidade Elétrica, a regra é um das mais dispendiosas adotadas pela agência: 16.000 empregos e US$ 1,2 bilhões do PIB serão perdidos para cada US$ 1 bilhão gastos. Já os ambientalistas aplaudiram a decisão. Michael Bradley, diretor-executivo do Grupo de Energia Limpa, afirmou que é a ação de maior alcance tomada pela EPA em 25 anos. A comunidade médica também elogiou a medida como instrumento de combate a doenças respiratórias.

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