EUA apoiam exclusão de bancos do Irã de rede global

A Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication (SWIFT) anunciou, no dia 15, que irá bloquear o acesso de trinta bancos e instituições financeiras do Irã a seus serviços. A rede global de comunicação e transações financeiras, baseada em Bruxelas, seguirá as diretrizes da União Europeia (UE), excluindo todas as instituições que compõe a lista negra da UE de sanções ao Irã. Com a medida, que deve entrar em vigor no sábado, os grupos afetados ficarão totalmente isolados do sistema bancário internacional, incluindo o Banco Central iraniano. As medidas podem ter sérios impactos e causar o estrangulamento das finanças do país. É a primeira vez que a SWIFT toma uma medida do tipo. O presidente da corporação, Lázaro Campos, classificou a ação como resultado da mobilização internacional e multilateral sem precedentes para isolar o país. David Cohen, subsecretário de terrorismo e inteligência financeira do Departamento do Tesouro, elogiou a ação da SWIFT para alijar o Irã do sistema financeiro internacional e declarou que os EUA buscarão intensificar as sanções. O Irã é acusado pelas principais potências ocidentais e por Israel de possuir um programa nuclear com fins militares, fato negado por Teerã. Os EUA afirmam não cogitar uma ação militar no curto prazo e investem em sanções econômicas. Apesar de trabalhar para fortalecer as sanções, o presidente Barack Obama tem endurecido seu discurso e, na véspera do anúncio da SWIFT, afirmou que o tempo para a solução diplomática da questão está se esgotando.

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