Um relatório da US-China Economic and Security Review Commission, divulgado no dia 8, aponta falhas na política de cibersegurança dos EUA. O estudo, encomendado à empresa especializada em cibersegurança, Northrop Grumman, conclui que os EUA não possuem um plano de contingência para um ataque virtual proveniente da China, que estaria aperfeiçoando sua capacidade nesse campo. Em caso de uma investida de maior proporção, estima-se que os principais alvos seriam os sistemas de transporte e logística nos EUA. A inoperância desses sistemas prejudicaria as defesas do país. As constatações do relatório reacendem a discussão em torno das propostas de lei que tratam da cibersegurança nacional. A Casa Branca apoia uma proposta que permite ao governo regular segurança de informação em infraestruturas críticas. Já os republicanos defendem uma proposição que confere às corporações a responsabilidade sobre padrões de cibersegurança. Apesar do debate sobre questões regulatórias, o estudo aponta que os congressistas têm deixado de examinar um ponto nevrálgico. Nenhuma das propostas apresentadas no Congresso prevê políticas claras de reação a um eventual ataque virtual. Essa lacuna representaria uma desvantagem, uma vez que causaria demora na tomada de decisão nos escalões de comando nos EUA. A China nega alegações de ciberespionagem e planos de ciberataque, e disse que o relatório da Comissão é fruto da mentalidade da Guerra Fria.