Acordo encerra a paralisação do governo de Minnesota

O governador democrata Mark Dayton assinou, em 20 de julho, um novo plano de gastos para Minnesota, colocando fim à paralisação de 20 dias no estado. Os prejuízos que o governo teve com a suspensão da arrecadação fiscal e os transtornos causados a população foram os principais fatores para a quebra do impasse orçamentário entre os partidos. Para chegar a um acordo, os dois lados tiveram que abrir mão de algumas de suas exigências, o que desagradou ambos os lados. Enquanto os republicanos queriam cortes profundos nos gastos do estado, os democratas defendiam maiores impostos para a parcela mais rica da população. A solução encontrada foi aprovar um orçamento de US$ 35,7 bilhões para os próximos dois anos. O acordo final girou em torno de um pacote de gastos de US$ 1,4 bilhões, que só foi atingido com manobras contábeis, adiamento de investimento em educação e futuros empréstimos que serão pagos com recursos provenientes de tributos à indústria tabagista. Tais medidas visam a reduzir o déficit fiscal do estado de US$ 5 bilhões. Apesar das críticas, o governador e a maioria dos legisladores consideram o acordo a melhor alternativa possível diante do cenário atual. Desde o início do mês, vários serviços locais haviam sido suspensos e cerca de 22.000 trabalhadores estatais haviam sido despedidos, o que gerou protestos por parte da população. De acordo com funcionários do governo, o processo de retomada das atividades será difícil, dada a dificuldade que a descontinuidade provocou. Segundo autoridades locais, os serviços oferecidos pelo governo voltarão a funcionar gradualmente, conforme a prioridade dos mesmos.

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