Senado discute riscos no apoio à oposição síria

O Senado promoveu, no dia 1, uma audiência para discutir possível apoio à oposição siria ao governo de Bashar al-Assad. A maior preocupação é abreviar o conflito, que já causou mais de 9.000 mortes e pode se transformar em uma guerra civil prolongada. Recentemente, os senadores John McCain (R-AZ), Lindsey Graham (R-SC) e Joe Lieberman (ID-CN) defenderam fornecer armas à oposição síria, a exemplo de Arábia Saudita e Qatar. O plano dos congressistas também incluiria o fornecimento de informações táticas, e apoio logístico e financeiro. Contudo, os membros do Comitê de Assuntos Externos, John Kerry (D-MA) e Richard Lugar (R-IN), aconselharam contra ações do tipo. Kerry apontou para a desunião dos grupos opositores armados e para o desconhecimento quanto às suas intenções políticas posteriores. O senador sugeriu que a questão poderia ser sanada caso o principal grupo armado, o Exército Livre da Síria, se submetesse às organizações políticas dissidentes no exterior. Lugar, por sua vez, advertiu contra a crença de que os EUA sejam capazes de definir os rumos do conflito. O republicano também argumentou que tentativas de controlar a oposição síria poderiam minar a sua credibilidade, já que Bashar al-Assad culpa governos estrangeiros pela insurreição. Também presente, o secretário adjunto de Estado para assuntos do Oriente Próximo, Jeffrey Feltman, insistiu que o Conselho de Segurança da ONU (CS) é a ferramenta política adequada para a resolução do conflito. No entanto, a falta de consenso internacional em torno da questão dificultaria uma atitude mais assertiva por parte do CS.

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