Senado rejeita emenda sobre contraceptivos

O Senado rejeitou, no dia 1, uma proposta republicana que limitaria o mandato da reforma da saúde. A iniciativa do senador Roy Blunt (R-MO) autorizaria empregadores e seguradoras a excluir de suas apólices quaisquer coberturas contrárias às suas convicções religiosas. A medida seria uma emenda à lei de transportes, mas foi rejeitada por 51 votos a 48. A secretária da Saúde, Kathleen Sebelius, pedira pela rejeição da emenda, considerada uma regressão nos direitos das mulheres. Democratas criticaram a proposta, alegando que esta permitiria que qualquer tipo de cobertura fosse negado sob o argumento religioso. Para os republicanos, a medida protegeria a liberdade religiosa. A disputa sobre o tema começou em janeiro, quando a Casa Branca anunciou que instituições administradas por entidades religiosas também seriam obrigadas a incluir métodos contraceptivos e abortivos nos seguros saúde de seus funcionários. Apesar do intenso debate, democratas acreditam que terão vantagem sobre o tema. Lideranças afirmam que republicanos devem perder votos do eleitorado feminino e moderado nas eleições de novembro. Pesquisa realizada pela United Technologies/National Journal demonstrou que 49% dos entrevistados apoiam a decisão da administração, contra 40% que se opõem. O Comitê Democrata de Campanha para o Congresso (DCCC, na sigla em inglês) coletou 450 mil assinaturas de opositores contra o que classificam como “guerra republicana contra as mulheres”. Segundo o representante Steve Israel, (D-NY), presidente do DCCC, desde o surgimento do tema, a arrecadação de fundos pela Internet bateu todos os recordes chegando a US$ 650 mil em poucos dias.

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