Pentágono admite incapacidade de destruir instalações no Irã

O Pentágono reconheceu não ter capacidade para destruir algumas instalações nucleares subterrâneas no Irã. O secretário de Defesa, Leon Panetta, assumiu ao Wall Street Journal no dia 26, que armas eficazes contra estruturas subterrâneas de maior profundidade ainda estão em desenvolvimento. A maior bomba convencional disponível, o Massive Ordnance Penetrator (MOP), ainda não seria capaz de atingi-las. O MOP foi projetado para eliminar fortificações que escondam programas nucleares tanto do Irã como da Coreia do Norte. Porém, novos testes indicam que essas bombas não seriam suficientes. Panetta afirmou que a atual configuração do MOP causaria um grande dano às instalações sem destruí-las completamente. Diante disso, o Pentágono requisitou ao Congresso, em sigilo, financiamento para melhorar a capacidade das bombas em atingir rochas mais profundas antes de explodir. O Departamento de Defesa já gastou cerca de US$ 330 milhões para desenvolver 20 dessas bombas, construídas pela empresa Boeing. O Pentágono pretende conseguir outros US$ 82 milhões para torná-las mais eficazes. Alguns especialistas, no entanto, alegam que nenhum tipo de explosivo convencional será capaz de atingir instalações subterrâneas. Além disso, o potencial de destruição das bombas depende das condições geológicas do alvo. A decisão de aumentar os gastos indica que os militares dos EUA estejam tratando as armas como prioridade para contenção do programa nuclear iraniano. Embora o presidente Barack Obama tenha enfatizado a aposta nas sanções econômicas, a Casa Branca nunca descartou uma ação militar contra o Irã.

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