Presidente retoma retórica de poder em discurso

O presidente Barack Obama relembrou, no discurso do Estado da União no dia 24, os feitos em política externa da sua administração. Obama destacou o fim da guerra do Iraque, o início da retirada das tropas do Afeganistão e o sucesso da ação na Líbia. Ainda, o presidente enalteceu a firmeza das forças especiais em desmantelar redes terroristas. Citada duas vezes, a eliminação do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, representa um grande trunfo para a sua campanha à reeleição neste ano. Outras percepções de ameaças, como o programa nuclear iraniano, não foram ignoradas. Embora não descarte qualquer tipo de recurso para impedir o seu desenvolvimento, Obama disse acreditar no poder da diplomacia para solucionar a questão. Nesse sentido, houve menção à retomada da liderança dos EUA aos olhos do mundo, cuja prova é o suposto consenso internacional para isolar o Irã. Tradicionais alianças com países europeus e asiáticos também ganharam destaque, assim como o fortalecimento de laços políticos e militares com Israel. A afirmação “América está de volta” visa refutar as acusações de que Obama concorde com as teses sobre o possível declínio do país como potência global. A retórica também pretende rejeitar a imagem, difundida entre os republicanos, de que Obama seja um estadista que “lidera pela retaguarda”. Apesar da assertividade, o presidente recordou que a projeção de poder no século 21 se fará em um novo contexto, considerando o aperto orçamentário nos próximos anos

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