EUA ameaçam fechar embaixada em Damasco

Autoridade dos EUA afirmaram que o país poderá fechar sua embaixada em Damasco até o final de janeiro. O fechamento ocorrerá caso o governo sírio não atenda ao pedido do Departamento de Estado, apresentado no dia 20, por maiores garantias de segurança às instalações diplomáticas. A preocupação dos EUA se deve à escalada da violência e da tensão política na Síria. Funcionários da embaixada começaram a deixar o país na semana passada, após três explosões de carros bombas na capital. Os EUA creem que militantes iraquianos e sírios ligados à Al Qaeda sejam os executores, embora não descartem o envolvimento do governo local. Analistas acreditam que a situação do presidente Bashar al-Assad tenha se tornado insustentável à medida que crescem as pressões domésticas e internacionais por sua saída do poder. Caso a situação não seja revertida, o cenário tende a se agravar. A Liga Árabe já iniciou a retirada da missão de observação enviada ao país para negociar a transição pacífica do governo. No dia 23, o regime sírio rejeitou o ambicioso plano da Liga, no qual Assad deveria transferir o poder ao vice-presidente. Outro indício de que o presidente não pretende entregar o cargo facilmente foi a revelação, feita por um jornal russo no mesmo dia, de que a Síria teria adquirido 36 caças da Rússia. Se confirmada, a compra também consolidaria a resistência russa em aprovar qualquer resolução mais rígida do Conselho de Segurança da ONU contra a Síria. Os EUA defendem que a organização aplique sanções severas para ajudar a conter a repressão no país.

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