Rejeição ao oleoduto Keystone XL gera reações antagônicas

A decisão do presidente Barack Obama, no dia 18, de não aprovar o projeto do oleoduto Keystone XL gerou reações opostas entre republicanos e grupos ambientalistas. O oleoduto transportaria petróleo canadense para ser refinado no Texas e o prazo para sua aprovação era até 21 de fevereiro. Obama optou por rejeitá-lo temporariamente, alegando que a administração não teria tempo de revisar o projeto, já que sua trajetória inicial fora modificada para desviar de áreas ecologicamente sensíveis. Congressistas republicanos, que já previam a negativa, vêm estudando medidas para reverter a decisão. Um dia antes do anúncio, o Comitê de Energia e Comércio da Câmara se reuniu para estudar alternativas legislativas. A principal delas é a proposta de lei de Lee Terry (R-NE) para transferir a competência sobre a permissão ao Federal Energy Regulatory Comission, substituindo o Departamento de Estado e retirando Obama do caso. Inconformados, membros do comitê também convidaram a secretária de Estado, Hillary Clinton, a depor em audiência no dia 25. Clinton não comparecerá, devendo ser representada pela secretária assistente Kery-Ann Jones, responsável pela análise do Keystone XL. Mitt Romney, pré-candidato republicano à presidência, afirmou que mais uma vez Obama pôs seus interesses políticos à frente das necessidades do país. Enquanto republicanos lamentam, ambientalistas comemoram. Bill McKibben, líder da campanha contra o oleoduto, classificou a atitude como corajosa. Para o ambientalista, Obama enfrentou de frente os riscos políticos de contrariar a indústria de petróleo.

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