Supercomitê do déficit anuncia fracasso

O Comitê Conjunto para Redução do Déficit anunciou na segunda-feira, 21, que não chegará a um acordo até a data limite de 23 de novembro. Por meio de uma declaração escrita, os doze membros do painel reconheceram sua inabilidade em solucionar a crise, mas ressaltaram que o problema não pode ser deixado para a próxima geração. De acordo com a lei que aumentou o limite da dívida em agosto, o fracasso do supercomitê prevê cortes automáticos no orçamento em US$ 1,2 trilhão a começar em janeiro de 2013. Os cortes ocorrerão ao longo da próxima década, divididos igualmente entre defesa e outras áreas. O supercomitê enfrentou problemas desde o início, com republicanos se recusando a aumentar impostos e democratas evitando cortes em programas sociais. Durante as negociações, os republicanos chegaram a apresentar um plano propondo US$ 300 bilhões em novas receitas. Contudo, a proposta impedia que os mais ricos fossem atingidos com aumento de impostos, inviabilisando o acordo para democratas. O senador Pat Toomey (R-PA), um dos membros do comitê, declarou que o grupo nunca esteve próximo de um acordo. Congressistas republicanos já anunciaram que tentarão impedir o gatilho automático de cortes no orçamento de defesa. No entanto, o presidente Obama anunciou que vetará qualquer legislação que impeça os cortes automáticos, a menos que o Congresso aprove um plano alternativo de redução do déficit. O líder da minoria no Senado Mitch McConnell (R-KY), reconhecendo que os cortes automáticos ocorrerão, pediu que Obama assegure que as reduções em defesa não prejudiquem a segurança nacional.

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