EUA desistem de sanções mais duras contra Irã

A administração Obama decidiu abrir mão da proposta de impor sanções econômicas contra o Banco Central iraniano, segundo o Los Angeles Times. Contradizendo declarações recentes da Casa Branca, o recuo teria sido adotado para evitar consequências negativas ao mercado internacional de petróleo, o que prejudicaria a recuperação econômica global. A oposição da Rússia e da China também teriam sido fatores determinantes para o novo posicionamento. A administração teria optado, contudo, por pressionar países aliados como Japão, Coreia do Sul e monarquias do Golfo Pérsico, cujos laços econômicos com o Irã são significativos, a fazer valer sanções já existentes. O governo também espera usar um relatório da Agência  Internacional de Energia Atômica, sobre aspectos militares do programa nuclear iraniano, para pressionar por novas sanções de menor alcance contra o Irã. A decisão do governo contraria, em parte, a crescente pressão doméstica por ações punitivas. Um projeto aprovado pelo Comitê de Assuntos Externos da Câmara de Representantes, no dia 2 de novembro, impediria empresas envolvidas com o Banco Central iraniano de negociar com instituições financeiras dos EUA. O objetivo seria prejudicar a exportação de petróleo, principal fonte de renda iraniana. Os planos de novas sanções foram justificados pela suspeita de que o Irã apoia o terrorismo e procura desenvolver armas nucleares. Recentemente, o país foi acusado pelos EUA de planejar um atentado contra o embaixador saudita em Washington.
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