Plano terrorista leva à discussão sobre segurança aérea

A divulgação de um fracassado plano da Al Qaeda, em abril, contra um avião comercial dos EUA levou a um debate sobre segurança aérea na Congresso. Os políticos acreditam que o atual sistema de segurança aérea não seja apto a detectar explosivos avançados. Em audência no dia 9, Darrell Issa (R-CA), presidente do Comitê de Reforma e Supervisão Governamental da Câmara, alegou que uma bomba como a do mês passado dificilmente seria detectada. Por não possuir componentes metálicos, o artefato demonstra a evolução da tecnologia usada por grupos terroristas e a necessidade de constante adaptação dos sistemas de inspeção. Críticos também veem com ceticismo a eficiência dos atuais scanners corporais. Além disso, os poucos equipamentos disponíveis no país e no mundo não seriam usados com a frequência devida. Outro problema levantado foi a impossibilidade de agentes dos EUA em fazer a triagem e o escaneamento de passageiros em aeroportos estrangeiros. Analistas afirmam que, no caso de um ataque suicida, o terrorista provavelmente embarcaria fora do país. Em contrapartida, o Departamento de Segurança Doméstica (DHS, na sigla em inglês), confia no sistema de segurança nacional. Janet Napolitano, secretária do DHS, disse ser alta a probabilidade de artefatos de alta tecnologia serem identificados nos aeroportos. Para Kip Hawley, ex-presidente da Transport Security Administration, a vigilância aumentou consideravelmente depois de 2009, quando um terrorista tentou explodir um avião que decolou em Amsterdã com destino a Detroit.

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