Aumento de empregos é insuficiente para alterar economia

O Departamento do Trabalho anunciou, em relatório divulgado no dia 7, a criação de 103 mil empregos nos EUA em setembro. Todavia, o índice de desemprego permaneceu em 9,1%, mesmo com a criação de mais postos do que o previsto. O setor de serviços adicionou 48 mil novas vagas e a construção civil, 26 mil novos postos. O fim da greve na Verizon, empresa do setor de telecomunicação, também foi responsável pela volta de 45 mil trabalhadores ao mercado. O relatório revisou para cima o número de vagas criadas nos meses anteriores, 127 mil em julho e 57 mil em agosto. Apesar de as novas informações afastarem temores de uma nova recessão, o relatório  não dá sinais de uma recuperação robusta da economia. O setor manufatureiro, que vinha sendo importante na criação de empregos, demitiu 13 mil trabalhadores, e a educação pública, 24.400. Ainda, o número de desempregados há mais de seis meses cresceu para 6,2 milhões, o que representa 44,6% dos 14 milhões de desempregados. Para especialistas, apesar de os dados demonstrarem que a situação da economia não é tão ruim como se imaginava, ainda são necessários incentivos para impulsionar a recuperação. Bernard Baumohl, do Economic Outlook Group, destacou as incertezas geradas pela paralisia de Washington. Republicanos utilizaram os dados para criticar a política econômica, afirmando que a Casa Branca é culpada pelo alto índice de desemprego. Já membros da administração utilizaram o relatório para pressionar pela aprovação do plano de empregos de Obama.

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