Plano de Obama para reduzir déficit poupa Seguridade Social

O plano de redução do déficit, a ser apresentado no dia 19, pelo presidente Obama, não deve impactar a Seguridade Social. Segundo o secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, o presidente também não acredita que o programa venha a afetar a dívida pública. De acordo Amy Brundage, também porta-voz do governo, o presidente também declarou que os partidos devem trabalhar conjuntamente para a preservação da Seguridade Social. O cuidado em preservar a Seguridade Social visa a evitar um confronto com os eleitores favoráveis a programas sociais, que são importantes para pressionar o Congresso pela aprovação do plano de empregos. No entanto, a estratégia contradiz as negociações entre Obama e o porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), em meio à crise do limite da dívida em julho. Em conversas particulares com Boehner, o presidente havia concordado em fazer concessões em programas sociais como Medicare, Medicaid e Seguridade Social. As negociações, no entanto, não chegaram a ser finalizadas, devido ao abandono das conversas por parte de Boehner. O Medicare e o Medicaid ainda podem ser afetados pelo plano de redução do déficit. Segundo Carney, ao contrário da Seguridade Social, os demais programas sociais contribuem para o déficit do país.  O comentário de Obama vem um dia após o discurso de Boehner para o Clube Econômico de Washington, no qual o representante defendeu que o pacote de redução do déficit deve ser baseado principalmente em modificações nos programas sociais.

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