Líderes do Comitê do Déficit expressam otimismo

Os líderes do recém-formado Comitê Conjunto para Redução do Déficit declararam estar trabalhando em uma agenda de reuniões e na contratação de funcionários. A senadora Patty Murray (D-WA) e o representante Jeb Hensarling (R-TX), escolhidos para dirigir as reuniões, expressaram otimismo no trabalho do grupo, que já está revendo antigas propostas de redução do déficit. Além disso, os congressistas disseram estar ponderando sobre as regras de operação do comitê. Os doze membros do painel bipartidário têm até 24 de novembro, dia de Ação de Graças, para trabalhar em um plano que diminua o déficit em US$ 1,5 trilhões ao longo da próxima década. Se o grupo fracassar, o Congresso terá que aplicar cortes automáticos de US$ 1,2 trilhões, divididos igualmente entre o orçamento militar e outras áreas. O presidente Barack Obama disse esperar que o grupo vá além do seu mandato, identificando um corte total de US$ 4 trilhões que inclua aumento de impostos e gastos que estimulem o crescimento econômico. Entre os obstáculos do Comitê está o impasse ideológico que obstruiu as negociações para o limite da dívida nos últimos meses, no qual republicanos repudiam qualquer aumento de impostos e democratas buscam cortes mínimos em programas sociais. Outro problema é o prazo: as férias parlamentares atuais e a alternância de recessos entre as casas do Congresso até o meio de novembro devem dificultar acordos. O vice-presidente Joe Biden declarou essa semana que o painel deve enfrentar graves dificuldades. A lei que instituiu o Comitê estabelece que sua primeira reunião deva ocorrer até o dia 16 de setembro.

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