McConnell apresenta plano alternativo para dívida pública

O líder da minoria no Senado, Mitch McConnell (R-KY), apresentou na quarta-feira, 13, um plano alternativo para o aumento do limite da dívida. O projeto consiste na divisão do aumento em três etapas: a primeira, de US$ 700 bilhões, ocorreria já em julho. As outras duas seriam implementadas nos próximos semestres, no valor de US$ 900 bilhões cada. A cada etapa, o presidente enviaria ao Congresso um requerimento especificando um plano de cortes de gastos para compensar os aumentos. Ao Congresso restaria a opção de proibir o aumento por meio de uma resolução conjunta de desaprovação. O presidente, no entanto, teria resguardado seu poder de veto a tal resolução e, nesse caso, o Congresso teria de produzir uma maioria qualificada de dois terços para derrubar o veto presidencial. Levando em conta a autoria do requerimento pelo presidente, a maioria democrata no Senado e o veto presidencial, o plano de McConnell transfere toda a responsabilidade do endividamento público para o partido democrata. Para o senador, se o aumento do limite não ocorrer até 2 de agosto, a culpa recairá sobre o partido republicano, aumentando as chances de Obama na eleição de 2012. A proposta foi elogiada por democratas e considerada um esforço significativo por parte dos republicanos, que até agora se mostram contrários a qualquer acordo. Mesmo assim, a ala mais conservadora do partido republicano criticou ferozmente o plano por não vincular o aumento a um corte de gastos concreto. Esse grupo argumenta que o projeto acabaria com todo o poder de barganha republicano por transferir as decisões aos democratas.

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