Novas leis de defesa podem limitar New START

O representante Michael Turner (R-OH), introduziu na Câmara, no dia 6, o Ato de Implementação do New Start, proposta de lei para garantir o cumprimento dos acordos que levaram à aprovação do New START. O tratado, assinado entre Rússia e EUA para redução de arsenal nuclear, foi ratificado pelo Congresso em dezembro de 2010. Para conseguir a ratificação, que contou com o apoio de 13 republicanos, Obama se comprometeu a investir US$ 84 bilhões na modernização de armamentos nucleares na próxima década, mas republicanos temem que a pressão sobre o déficit fiscal leve o governo a descumprir a promessa. Uma das emendas de Turner condiciona as verbas dos Departamentos de Defesa e de Energia para se desfazer de antigos sistemas à comprovação da modernização do arsenal pelos respectivos secretários. Outra provisão proíbe ações unilaterais da administração para reduções superiores às que foram estabelecidas pelo New START. Turner também obteve a recomendação do Comitê de Serviços Armados para inclusão de três provisões do ato na lei de autorização de defesa de 2012, que trata do orçamento para o próximo ano fiscal. Plano semelhante será proposto pelo senador Jon Kyl (R-AZ), segundo no ranking de liderança republicana no Senado. A maioria democrata na casa pretende bloquear as iniciativas, o que pode resultar em represália dos republicanos contra a ratificação do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares, assinado por Bill Clinton em 1996. Segundo Ellen Tauscher, subsecretária de Estado para controle de armas e segurança internacional, Obama deve propor a sua ratificação em breve.

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