Obama defende reforma da legislação de imigração

O presidente Obama iniciou uma nova onda de debates sobre imigração em discurso no dia 10. Para o presidente, a reforma é um imperativo econômico, que fortaleceria a classe média por meio do aumento de salários, atualmente deprimidos pela existência de mão-de-obra ilegal. Além disso, a reforma promoveria competitividade e inovação, ao permitir que estudantes formados permanecessem no país. Obama ressaltou a segurança da fronteira com o México e disse pretender dar ênfase a fontes de fundos para investimentos nas áreas de fronteira, a punições para empresas que contratam trabalhadores sem documentos, à simplificação do processo de imigração e à criação de um caminho para cidadania. Obama também defendeu o DREAM Act, em consonância com democratas no Senado. O Ato legalizaria a situação de imigrantes trazidos aos EUA antes dos 16 anos, no país há pelo menos cinco, e que tenham concluído o equivalente ao ensino médio, desde que ingressem na universidade ou no serviço militar por no mínimo dois anos. Apresentada no Senado em 2010, a proposta foi derrotada por um filibuster republicano, ou seja, democratas não conseguiram angariar os 60 votos necessários para levar a medida à votação. Embora o líder da maioria na Câmara, Eric Cantor (R-VA), tenha criticado o presidente por ter desviado do assunto da situação fiscal do país, a Câmara de Comércio dos EUA elogiou Obama, defendendo que a reforma da imigração está diretamente ligada à recuperação econômica. A reforma é uma reivindicação do eleitorado latino, que forma grande parte da base de apoio democrata e seria crucial na campanha presidencial de 2012.

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