Energia e Meio Ambiente

Subsídio ao etanol tende a diminuir ou acabar

Às vésperas da votação sobre o corte de incentivos para a indústria de petróleo e gás, a batalha pelos subsídios ao etanol também ganha espaço no Congresso. Representantes de estados produtores de milho defendem a manutenção de US$ 5 bilhões em incentivos do governo, mesmo que para isso seja preciso alterar o cálculo do benefício. Os senadores Chuck Grassley (R-IO) e Kurt Conrad (D-ND) pretendem introduzir uma legislação bipartidária que transformaria o benefício de US$ 0,45 por galão em um crédito variável. Para 2012, o valor do crédito seria fixo em US$ 0,20 e para 2013, em US$ 0,15. Após esse período, o valor do subsídio flutuaria de acordo com o preço do petróleo. O crédito máximo chegaria a US$ 0,30 caso o preço do barril de petróleo caísse abaixo de US$ 50. Por outro lado, o crédito seria totalmente extinto se o preço do barril ultrapassasse US$ 0,90. Entre essas duas faixas, haveria uma variação do benefício. O plano parece ser um reconhecimento da necessidade de mudar a forma como o incentivo é concedido. No dia anterior, Diane Feinstein (D-CA) e Tom Coburn (R-OK) apresentaram outra legislação para conseguir justamente o contrário: eliminar os subsídios completamente. Segundo Feinstein, a indústria de etanol está inundada de incentivos desnecessários. Como os benefícios são concedidos às refinarias de petróleo que adicionam etanol à gasolina, essa política manteria o país dependente de petróleo, prejudicaria o meio ambiente e aumentaria o preço dos combustíveis.

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