Ação da OTAN em crise sem o comando dos EUA

A ação da OTAN na Líbia foi criticada pela oposição a Gaddafi e por alguns membros da aliança. Os rebeldes acusam a organização de falhar frente às manobras táticas das tropas líbias, que agora se escondem em áreas urbanas. Já o ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppe, declarou que a ação é insuficiente e pediu maior participação dos países-membros. Oficialmente, 17 países fazem parte da campanha com 175 aviões. O brigadeiro-general Mark van Uhm, chefe holandês das operações aliadas, afirmou que os bombardeios não diminuíram depois que os EUA deixaram o comando: foram 155 missões aéreas na última semana, das quais 62 ofensivas. Entre 19 e 25 de março, os EUA comandaram 875 missões, sendo 476 de ataque. Segundo o especialista militar francês, François Heisbourg, alguns oficiais teriam sugerido que a ofensiva seria mais eficiente se aviões A-10 Warthog fossem usados novamente. Por voarem em baixa velocidade, as aeronaves exclusivas dos EUA e supostamente estacionadas no Mediterrâneo e no sudeste da Europa, oferecem maior apoio logístico às forças terrestres. David Lapan, porta-voz do Pentágono, disse que o suporte militar dos EUA continua disponível, apesar de não ter sido requisitado diretamente pela OTAN. Já o comandante dos EUA, general Carter Ham, afirmou que a administração Obama espera responder ao impasse sem aumentar a presença dos EUA para evitar perder o apoio dos países árabes. A secretária de Estado Hillary Clinton concorda que as manobras não bastam, mas considera a atuação da aliança admirável face às limitações ao mandato.

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