Casa Branca defende reforma da educação

A Casa Branca tem pressionado o Congresso para garantir que os cortes no orçamento não atinjam a área de educação e para apressar as medidas de reforma do sistema até setembro de 2011. No último dia 14, discursando em uma escola pública na Virgínia, o presidente Barack Obama reafirmou seu objetivo de alterar o ato ‘No Child Left Behind’ e aumentar os recursos para a melhoria do sistema ensino. A lei, de caráter bipartidário, foi sancionada por George W. Bush em 2001, e teve John Boehner (R-OH) e o falecido senador Ted Kennedy (D-MA) como dois de seus principais promotores. O tema volta a tomar grandes proporções a partir da divulgação de relatório do Departamento de Educação que reprovou 80% das escolas públicas no país. Os padrões atuais de avaliação requerem que estudantes façam testes de matemática e leitura por dois anos consecutivos. Há meses, um grupo bipartidário de oito congressistas tem se reunido com Obama, com o secretário de educação, Arne Duncan, e outros representantes da administração para tentar definir as bases da reforma. As reuniões foram consideradas produtivas pelas partes apesar da falta de consenso. A proposta de Obama inclui um orçamento maior para aumentar o desempenho dos professores, atingindo as escolas com baixo desempenho, além de mudanças nos métodos de avaliação e aumento da prestação de contas por parte dos diretores. A Casa Branca acredita que uma proposta dessa natureza deva encontrar apoio no Congresso, mas que a maioria republicana na Câmara possa fazer com que a reforma não ocorra até o início do próximo ano escolar.

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