EUA abrem dois casos contra a China na OMC

Os Estados Unidos entraram com dois casos contra a China na Organização Mundial de Comércio (OMC) em 15 de setembro. A primeira contestação é referente a medidas antidumping impostas pela China contra os EUA. O país acusa os EUA de subsidiar empresas fabricantes de um tipo especial de aço usado em transformadores e reatores de energia, e elevou, assim, a tarifa sobre o metal para 65%. Os Estados Unidos negam as acusações, afirmando que elas são um pretexto para bloquear as exportações do país de um produto estratégico. Os EUA também abriram uma segunda contestação, acusando Pequim de impedir o acesso de companhias de pagamento eletrônico ao mercado chinês. A China UnionPay, apoiada e financiada pelo governo, teria o monopólio do segmento desde 2001. Por sua vez, a China também tem se valido do órgão contra os EUA. Em 2004, motivado pelo surto de gripe aviária, os Estados Unidos proibiram a entrada de aves chinesas por um período de cinco anos. Em 2009, o governo Obama estendeu a proibição, o que a China entendeu como uma medida protecionista, acionando o país na OMC. Na quarta, 29, o órgão julgou ilegal a extensão da lei. Foi a primeira derrota de uma legislação promulgada pelo governo Obama na organização. De modo geral, e motivados principalmente pela lenta recuperação da economia nos EUA, os casos são expressão do acirramento das relações entre China e EUA, como também evidenciado nas acusações de manipulação cambial pela potência oriental.

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