Fed e Tesouro engajados pelo aumento do limite da dívida

O Fed e o Departamento Tesouro têm trabalhado para evitar o impacto negativo que uma ameaça de moratória nos EUA exerceria sobre os mercados doméstico e global. Na quinta-feira, 3 de fevereiro, o presidente do Fed, Ben Bernanke, condenou a barganha política em torno do aumento do limite da dívida federal. Bernanke defendeu um aumento sem imposições, em alusão às exigências republicanas que vinculam a aprovação a cortes de gastos no orçamento. A declaração foi incomum, uma vez que Bernanke tem evitado envolver-se em disputas políticas. O presidente do Fed defendeu que a situação fiscal deve ser tratada por meio de reformas no código tributário, citando as propostas da Comissão para Redução do Déficit do ano passado como um ponto de partida. Argumentou ainda que quaisquer mudanças devem ser feitas de forma a preservar a competitividade e o crescimento de longo prazo da economia, focos de Obama no discurso do Estado da União. Na mesma semana, o Departamento do Tesouro divulgou que o limite atual de US$ 14,292 trilhões deverá ser atingido entre 5 de abril e 31 de maio, adiando estimativa anterior que começava em 31 de março. A mudança se deveu a resultados com arrecadação de impostos melhores que previstos. O Tesouro também tem acelerado vendas de títulos para diminuir o ritmo de endividamento do governo. O secretário Timothy Geithner, encontrou-se com lideranças democratas no Congresso para discutir os gastos do governo: a atual resolução de autorização orçamentária expira em 4 de março e é esperado que republicanos dificultem a sua renovação.

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