Pentágono anuncia Estratégia de Energia Operacional

O Pentágono anunciou, no dia 11, a Estratégia de Energia Operacional para diminuir a dependência de combustíveis fósseis e aumentar o consumo de energias renováveis. Dentre os projetos, se destacam a construção de um laboratório em Detroit para desenvolver tecnologias para veículos militares mais eficientes. O Exército e a Força Aérea também planejam comprar 1 gigawatt de eletricidade proveniente de fontes renováveis, o equivalente à energia produzida por hora em uma usina nuclear. Além disso, a Advanced Research Projects Agency-Energy (ARPA-E) abrirá concorrência de US$ 30 milhões para pesquisas e desenvolvimento de armazenamento de energia para veículos em campos de batalha. A iniciativa reflete a tendência do Departamento de Defesa (DOD) em diminuir o dispendioso consumo de petróleo e gás natural. Um dos exemplos disso é o transporte de petróleo no Afeganistão, que tem um alto custo em vidas humanas, uma vez que os comboios da OTAN sofrem constantes ataques na fronteira entre Afeganistão e Paquistão. O objetivo estratégico do Pentágono enfraquece os argumentos normalmente usados pelos republicanos contra os atuais programas federais de energia limpa, que seriam motivados por interesses ambientais. Como segurança nacional é um tópico fortemente defendido pelos republicanos, a crítica à iniciativa militar torna-se contraditória. Outro ponto de difícil condenação pelos republicanos é a ideia de que o fomento à energia alternativa representa um peso para os contribuintes. Segundo o DOD, a maioria dos projetos será financiada pela iniciativa privada.

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