EUA enviam 1.400 soldados ao Afeganistão

O Departamento de Defesa decidiu enviar mais 1.400 fuzileiros para a região sul do Afeganistão, na qual os EUA vêm concentrando esforços. O contingente é esperado na província de Helmand em meados de janeiro e até 3.000 adicionais poderão seguir para a mesma região em abril ou maio, antes que o país inicie a retirada gradual das tropas em julho de 2011. Se levada adiante, a medida excederá os limites estabelecidos anteriormente pela Casa Branca. Em dezembro de 2009, o presidente Barack Obama autorizara o incremento de 30.000 soldados para combate e até 10% desse número em caso de emergência. À época, o Pentágono considerou usar o percentual extra para atividades de suporte, como atendimento médico ou remoção de bombas. Porém, quase todos foram alocados diretamente nos combates, elevando o efetivo total para 97.000. Segundo oficiais militares, a atual estratégia visa reforçar o poder de luta frente a uma possível ofensiva dos talibãs vindos do Paquistão e ganhar tempo para treinamento das forças de seguranças afegãs. Alguns acreditam que aumentar a pressão no sul poderá levar à divisão interna de grupos inimigos e forçá-los a negociar. Apesar de não depender de aprovação legislativa para incrementar os recursos humanos, o Pentágono teme pela reação do Congresso. Em tese, os Republicanos poderão mostrar-se mais cooperativos, enquanto os Democratas menos inclinados a apoiar a estratégia de guerra.

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