Energia e Meio Ambiente

Petrolífera dos EUA é alvo de ataque na Nigéria

Forças militares nigerianas libertaram na quarta-feira, dia 17 de novembro, dezenove pessoas sequestradas na região do Delta do Níger, dentre eles dois cidadãos dos EUA. A maioria dos reféns trabalha para a Exxon Mobil, uma das maiores petrolíferas mundiais. A ação foi atribuída ao Movimento para Emancipação do Delta do Níger (MEND), marcando o fim da trégua estabelecida no ano passado entre o grupo separatista e o governo. Analistas acreditam que a retomada da violência seria responsabilidade de uma nova facção do MEND, insatisfeita com os termos negociados pela liderança para a deposição de armas. Apesar da pobreza extrema e da instabilidade social, a região contém as maiores reservas de petróleo do país – maior produtor africano e um dos cinco maiores exportadores do produto para os EUA. O ataque foi o quarto episódio em menos de três meses, somando-se a outros do gênero e a explosões em oleodutos. Segundo o porta-voz da empresa, as operações na plataforma Oso foram suspensas até segunda ordem, o que priva o país de aproximadamente 5% da produção diária. A infraestrutura petrolífera atravessa milhares de quilômetros de terrenos ermos e densamente florestados, dificultando a proteção plena das instalações terrestres pelas autoridades governamentais. A insegurança tem levado gigantes do setor, entre elas a própria Exxon Mobil, a realocar os investimentos nos campos offshore para extração em alto-mar. Às vésperas das eleições em 2011, Goodluck Jonathan, primeiro presidente nascido no Delta do Níger, vê sua credibilidade diminuir diante da instabilidade regional.

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