Renovação de corte de impostos de Bush divide democratas e republicanos

A renovação dos cortes de impostos do governo Bush de 2001 e 2003 tem causado impasse no Congresso. As reduções expiram no final de 2010, e a administração Obama propõe a extensão dos benefícios apenas à classe média – casais com renda anual inferior a US$ 250 mil e indivíduos com renda inferior a US$ 200 mil. A renovação das isenções para a parcela mais rica, aproximadamente 2% da população, como querem os republicanos, acarretaria uma perda de arrecadação de US$ 700 bilhões na próxima década. A proposta do governo é apoiada pela presidente da Câmara, Nancy Pelosi (D-CA), mas encontra certa oposição mesmo dentro de seu partido. Democratas preocupados com a eleição em novembro propuseram nova extensão por 2 anos, e têm insistido para que as propostas não sejam votadas antes do pleito. A grande maioria dos republicanos defende a renovação total dos cortes, é contrária a aumentos de impostos durante uma recessão, e argumenta que é justamente a parcela com maior nível de renda na economia a responsável por investimentos e geração de emprego. Todavia, o líder da minoria na Câmara, John Boehner (R-OH), afirmou que apoiaria a renovação parcial sugerida pelos democratas, caso fosse a única proposta levada à votação. Pesquisas de opinião mostram que 53% da população são a favor do fim dos cortes para os mais ricos. Em qualquer caso, o Senado não deverá votar a matéria até o retorno das eleições.

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