Crédito: Alan Simpson/Flickr

As origens das máquinas capazes de perceber o significado dos acontecimentos ao seu redor e as implicações do uso dessa tecnologia no ambiente da Guerra, dos Mercados e dos governos fazem parte dos temas trazidos pelo professor Eduardo Ramos Mariutti, do Instituto de Economia da Unicamp, em sua conversa com Neusa Maria Pereira Bojikian (INCT-INEU), neste 16º Diálogos de 2022.

Dividida em três partes, a conversa começa com uma discussão sobre o impacto desse “sistema de máquinas que controlam outras máquinas”, que forma uma rede cada vez mais descentralizada, automatizada e com alta capacidade de gerar percepções sintéticas da realidade, de caráter preditivo. Um sistema eficaz no ambiente de guerra, mas problemático em outros contextos, na medida em que essa mesma tecnologia passa a ser utilizada por outras formas de repressão, vigilância, ou exploração comercial. Para entendermos que mundo é esse, Mariutti volta no tempo.

Ele parte da Segunda Guerra Mundial e traz um histórico do desenvolvimento tecnológico, por meio de uma genealogia do processo de automação da percepção humana e dos sistemas preditivos de vigilância. Destaca, por exemplo, como as ideias libertárias da década de 1970 foram incorporadas pela indústria bélica norte-americana. E, também, como a Biologia, a Física e a Organização de Sistemas se integraram na construção desse novo mundo.

Diálogos INEU é um programa quinzenal de entrevistas com especialistas em Estados Unidos produzido pelo INCT-INEU, rede que agrega mais de 100 pesquisadores de diversas universidades do país. Os programas acontecem sempre às quintas, às 19h.

Referências

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PRIGOGINE, Ilya. As Leis do Caos. São Paulo: Unesp, 2000.

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* Sobre o OPEU, ou para contribuir com artigos, entrar em contato com a editora do OPEU, Tatiana Teixeira, no e-mail: tatianat19@hotmail.com. Sobre as nossas newsletters, para atendimento à imprensa, ou outros assuntos, entrar em contato com Tatiana Carlotti, no e-mail: tcarlotti@gmail.com.

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