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Estratégia para região Indo-Pacífico do governo Biden-Harris foi lançada em 2022

Na Ásia, presidente Biden e vários líderes do Indo-Pacífico lançam a Estrutura Econômica do Indo-Pacífico para Prosperidade (IPEF, na sigla em inglês), em 22 de maio de 2022 (Crédito: Departamento de Estado/Casa Branca)

Por Yasmim Reis*

Em fevereiro de 2022, o governo de Joe Biden publicou uma nova estratégia direcionada para a região do Indo-Pacífico. Conforme descrito no documento, seu objetivo primordial é a reestruturação do papel dos Estados Unidos na região, assim como das necessidades de adaptação para o século XXI. Entre os desafios, destaca-se “fortalecer parcerias emergentes e a criação de vínculos inovadores entre elas para enfrentar desafios urgentes”. Ainda, sublinha-se a “era da competição com a China”, incluindo a mudança climática e a pandemia.

No documento, os Estados Unidos objetivam a promoção de uma região “livre e aberta”, “conectada”, “próspera”, “segura” e “resiliente”. O primeiro aspecto se traduz no investimento em governos livres com instituições democráticas e na busca do fortalecimento de alianças e de organizações com Estados parceiros, a fim de construir uma “capacidade coletiva dentro e fora da região”.

Em relação ao segundo ponto, o governo se concentrará em investimentos em inovação, visando a incentivar a competitividade econômica, assim como a promover a expansão de oportunidades de emprego. Na esfera da segurança, pretende-se promover “todos os instrumentos de poder para deter a agressão e combater a coerção”, no intuito de defender os interesses nacionais e dos parceiros e aliados. Por último, “ser resiliente” se relaciona com o enfrentamento dos “grandes desafios transnacionais” do século XXI, como “a mudança climática e reforçar a segurança sanitária global”.

Em síntese, a estratégia objetiva, direta e explicitamente, o fortalecimento dos Estados Unidos na região do Indo-Pacífico por meio da consolidação da parceria “com aliados, parceiros e instituições, dentro e fora da região”.

O documento completo está disponível aqui.

 

* Yasmim Reis é pesquisadora colaboradora do Opeu, mestranda no Programa de Pós-Graduação em Segurança Internacional e Defesa da Escola Superior de Guerra (PPGSID/ESG), bolsista CAPES e assistente de pesquisa voluntária no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC/EGN). Contato: reisabril@gmail.com.

** Edição e revisão: Tatiana Teixeira. Recebido em 7 dez. 2022. Este Informe OPEU não reflete, necessariamente, a opinião do OPEU, ou do INCT-INEU.

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