Restrições ao voto sofrem derrota na Suprema Corte

A Suprema Corte manteve, no dia 31, a decisão de uma corte inferior que derrubou as restrições ao direito de voto na Carolina do Norte. Em junho, a Corte de Apelações do 4o. Circuito suspendeu a aplicação de uma lei de 2013 que obrigava eleitores na Carolina do Norte a se identificar com documentos com foto no dia da votação e reduzia de 17 para 10 dias o período da votação antecipada. Por unanimidade, os três juízes da corte de apelação concluíram que a Assembleia da Carolina do Norte aprovou a lei com intenção discriminatória. Os vários grupos de acusação, dentre eles o Departamento de Justiça, argumentaram que a lei atingia desproporcionalmente minorias, população de baixa renda e idosos. Em decisão dividida por 4 votos a favor e 4 contra, a Suprema Corte não ouvirá a apelação do estado da Carolina do Norte. O empate se deve ao não preenchimento da vaga do juiz Antonin Scalia, falecido em fevereiro. Nesses casos permanece a decisão da corte inferior. Senadores republicanos têm bloqueado a nomeação de um novo juiz pelo presidente Barack Obama, na esperança de que o Partido Republicano retorne à Casa Branca em 2017. A decisão foi recebida como uma vitória pelos grupos de defesa ao direito de voto, mas a controvérsia está longe de terminar. Outros desafios a leis de identificação de eleitores devem acabar perante a Suprema Corte, como os processos contra medidas similares no Texas e em Wisconsin.

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