Políticos exigem nova estratégia contra EI

Os ataques ocorridos em Paris, no dia 13, geraram reações distintas dentro do cenário político dos EUA. O presidente Barack Obama reafirmou a posição do país como aliado incondicional da França no combate ao terrorismo e extremismo. Os pré-candidatos democratas à presidência expressaram suas condolências e a necessidade de enfrentar o Estado Islâmico (EI), mas em tom cauteloso para não atacar diretamente o presidente. Hillary Clinton, líder nas pesquisas de intenção de voto democratas, criticou tacitamente a administração Obama durante debate televisionado, no dia 14. A ex-secretaria de Estado afirmou que não “basta conter o EI, é preciso derrota-lo”. Por sua vez, os republicanos, atacaram abertamente a estratégia do governo. Ao fazer conexão entre os ataques em Paris e a onda de imigração, muitos republicanos exigiram mudanças na condução da política de segurança nacional dos EUA. O programa do governo para recebimento de 10 mil refugiados sírios deverá ser amplamente criticado nos próximos dias. O senador e pré-candidato Marco Rubio (R-FL), afirmou que os EUA não podem receber mais refugiados sírios. Para ele, o caos na Síria gera impossibilidade de checar os antecedentes dos refugiados. Ao mesmo tempo, a pressão para que os EUA enviem tropas para lutar contra o EI na Síria também aumentou após os atentados. Na cúpula do G-20, Obama defendeu a estratégia atual de combate ao EI. Segundo o presidente, colocar tropas em solo seria um erro por não ser uma medida sustentável no longo prazo. Recentemente, a Casa Branca anunciou o envio de apenas 50 operadores das Forças Especiais para treinar grupos sírios no combate ao EI.

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