Risco de calote em novembro aumenta pressão no Congresso

O Departamento do Tesouro anunciou, no dia 15, que o governo não terá mais recursos para pagar suas contas a partir de 3 de novembro, aumentando a pressão para que o Congresso suba o limite da dívida pública. O secretário do Tesouro, Jack Lew, afirmou que a antecipação do prazo deve-se à nova projeção de que o governo terá receitas menores do que o estimado, com redução entre US$ 4 a 6 bilhões. O prazo anterior era 5 de novembro. De acordo com Lew, o governo terá apenas US$ 30 bilhões disponíveis após o dia 3, saldo insuficiente para honrar seus compromissos em novembro. A antecipação dá menos tempo ao Congresso para impedir um possível calote dos EUA. A nova data pressiona o atual porta-voz da Câmara, John Boehner (R-OH), a discutir o limite de endividamento federal antes de deixar o cargo no final de outubro. O Partido Republicano reluta em permitir o aumento do teto da dívida e sua ala mais conservadora deseja usar o limite como meio de conseguir concessões da Casa Branca. Alguns republicanos acreditam que a questão deveria ser solucionada pelo próximo porta-voz da Câmara, mas Boehner afirmou que tentará resolver o problema antes de sua saída. A administração Obama está pressionando líderes republicanos a aumentar o limite da dívida assim que retornem do recesso legislativo na próxima semana. O aumento do teto, atualmente em US$ 18,1 trilhões, permitiria ao governo tomar mais empréstimos para quitar seus compromissos. As projeções do Escritório de Orçamento do Congresso, divulgadas no dia 14, já apontavam que, se não houver possibilidade de realização de novos empréstimos, o governo ficará sem dinheiro para pagar suas contas em meados de novembro.

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