Substituição do Obamacare desafia republicanos

Republicanos estão divididos sobre a substituição da reforma da saúde do governo Obama, o chamado Obamacare. Aprovada em 2010, a reforma garante benefícios à população, como a redução dos preços de planos de saúde e o fim da exclusão de tratamento por condições pré-existentes. Desde sua aprovação, o programa tem sido alvo de ataques de grupos republicanos, que acusam o governo de intromissão nos direitos individuais. Congressistas e pré-candidatos republicanos encontram-se em um impasse sobre como acabar com o programa, uma promessa antiga do partido, e ao mesmo tempo substituí-lo por projetos que continuem favorecendo os cidadãos. A proposta mais detalhada é do pré-candidato Scott Walker, governador de Wisconsin. O plano consiste na manutenção da proteção de pessoas com condições pré-existentes e na disponibilidade de créditos, com base em idade, a quem não possui plano de saúde. O projeto tem como objetivo fazer com que os planos se tornem mais acessíveis, mas sem aumentar o papel do governo, como faz o Obamacare. A proposta de Walker também suprimiria boa parte das proteções oferecidas pelo Medicaid, que provê serviços de saúde para pessoas de baixa renda. As críticas ao projeto de Walker refletem a cisão do Partido Republicano. O também pré-candidato Bobby Jindal, governador da Louisiana, argumenta que seu competidor mantém a forte presença do estado na saúde. Mesmo os eleitores que apoiam a derrubada do Obamacare estão divididos. Uma pesquisa da Kaiser Family Foundation aponta que metade deste grupo acredita que o Congresso deveria criar uma nova proposta para a saúde, enquanto a outra metade alega não ser necessária a criação de um novo programa.

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