Energia e Meio Ambiente

China e EUA anunciam acordo climático bilateral

China e EUA fecharam, no dia 11, o maior acordo para o clima já realizado entre dois países. Os EUA se comprometeram a reduzir as emissões de carbono, até 2025, entre 26% e 28% sobre os níveis de 2005. Ao assumir o governo em 2009, Obama prometera uma redução de 17%. A China propôs interromper o crescimento das emissões e alcançar 20% de fontes renováveis em sua matriz energética até 2030. Mesmo sendo um avanço, o acordo fica aquém da meta europeia: 40% de redução até 2030. Obama destacou que, como maiores emissores globais, os dois países têm a responsabilidade de incentivar outros grandes poluidores. A China tornou-se o maior emissor depois de ultrapassar os EUA em 2007, mas nenhum dos dois países está sujeito a regras internacionais rígidas. Ao contrário dos EUA, que rejeitou o Protocolo de Kyoto, a China aderiu ao tratado quando ainda era considerada um país em desenvolvimento. Nessa condição, não está obrigada a atingir metas. O maior desafio para Obama será superar a resistência da maioria republicana no Congresso nos próximos dois anos, o que deve levar à intensificação de medidas executivas. O futuro líder da maioria no Senado, Mitch McConnell (R-KY), admite que a oposição tem pouca chance de impedir o Executivo de agir através da Agência de Proteção Ambiental. Recusar verbas à agência ou vincular a aprovação de outras políticas do governo ao afrouxamento de regras ambientais pode ser a opção dos mais radicais, mas isso reforçaria a imagem de intransigência republicana na disputa para a presidência em 2016.

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