Déficit comercial aumenta com queda nas exportações

O Departamento do Comércio comunicou, no dia 4, o aumento em 7,6% do déficit comercial dos EUA, totalizando US$ 43 bilhões em setembro. O resultado é fruto da queda nas exportações em virtude da desaceleração econômica global. As exportações diminuíram 1,5% no mês, com receita de US$ 195 bilhões. A redução do ritmo de crescimento europeu e chinês afetou a demanda por bens importados. Além disso, o dólar valorizou-se mais de 4% em relação ao euro, prejudicando a competitividade dos exportadores. Em compensação, as importações se mantiveram em cerca de US$ 238,6 bilhões pelo segundo mês seguido. A demanda industrial também permaneceu estabilizada. O aumento na produção energética contribuiu para controlar o déficit comercial. Importações de petróleo diminuíram 7,6%, acompanhadas de aumento nas exportações. Contudo, o saldo negativo na balança comercial com a China ampliou-se em 17,6% para US$ 35,6 bilhões em setembro, impulsionado por US$ 44,9 bilhões em importações. Esse é o maior déficit no histórico da relação bilateral desde o inicio da coleta dos dados na década de 70 e representa 80% do total do saldo negativo da balança comercial dos EUA. Obama deve ser pressionado a posicionar-se contra as práticas comerciais da China. Empresários consideram a desvalorização do yuan uma forma de competição desleal, pois reduz muito o preço dos produtos chineses e funciona como barreira às exportações dos EUA. O Departamento do Tesouro, em uma nota de outubro, ressaltou que embora o yuan tenha tido valorização nos últimos meses, a moeda permanece significativamente desvalorizada.

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