Plano para ataque aéreo na Síria enfrenta obstáculos

O presidente Barack Obama declarou, no dia 11, que poderá autorizar bombardeios aéreos na Síria. Obama espera estender ao território sírio a investida feita no Iraque contra o Estado Islâmico. O objetivo é recuperar partes do território iraquiano tomadas pelo grupo e enfraquecer suas bases centrais na Síria. O Pentágono também pretende treinar combatentes da oposição síria em base militar a ser instalada na Arábia Saudita. Para colocar em prática o plano, o presidente aposta em uma coalizão com países europeus e árabes. Após a viagem do secretário de Estado John Kerry ao Oriente Médio, na semana passada, aliados árabes concordaram em participar dos ataques aéreos. Muitos países europeus, no entanto, resistem em colaborar diretamente. A maioria prefere contribuir com armamentos, mas sem envolvimento de tropas ou força aérea próprias. A hesitação dos aliados não é o único obstáculo. Damasco alertou que ataques aéreos sem o consentimento de Bashar al-Assad serão considerados uma agressão à Síria. Os russos também discordam da estratégia e consideram que bombardeios sem autorização do Conselho de Segurança da ONU violariam leis internacionais Quanto à necessidade de aprovação legislativa em Washington, a Casa Branca afirmou que uma lei de 2001 confere ao presidente autonomia plena para agir contra o terrorismo internacional. Mais importante seria convencer o Congresso a liberar US$ 500 milhões para treinar os rebeldes sírios, uma medida que enfrenta resistência principalmente entre os democratas.

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